Capítulo 2 - Pessoas normais?

Há algo sobre mim que preciso ressaltar, não possuo tecnologias em casa. Porém eu queria saber como podia ganhar dinheiro... Um dia o pouco que sobrou iria acabar. Então caminhando encontrei o Centro Comunitário. Lá eles deixam usar os computadores. 

Havia alguns moradores por lá. Juro que vi aquele homem loiro tirar comida da lixeira... Mas uma senhora foi simpática comigo. Ela ficou apreensiva com minha cicatriz, porém foi gentil. 

- Sou Florinda - Disse ela - Bem Vindo ao Centro Comunitário, quando quiser ajudar a reciclar é só usar essa máquina. 

- Me chamo Hiro - Respondi.

- Prazer em conhecê-lo querido, mas agora estou ocupada, outra hora nos falamos bebê. 

Como ela estava ocupada eu caminhei para perto do centro, foi nesse momento que vi outra pessoa mexendo na lixeira... Ainda bem que posso usar magia para fazer comida. 

De volta a minha casa, se é que posso chamá-la assim... Treinei um pouco de magia enquanto tentava imaginar no que eu poderia trabalhar.

Sem muitas ideias resolvi caminhar até o bar local. Havia pessoas vestidas de cavaleiro por lá... Sério que essas pessoas são normais?

Bom pelo menos não são todos que tem um gosto estranho.

Quando me sentei perto do balcão fui abordado por um desses cavaleiros. 

- Você deve ter história para contar! - Exclamou o desconhecido - Qual é o seu nome? 

- Me chamo Hiro... Na verdade só estou tentando procurar um emprego... 

- Mas não sei o que escolher... Nada parece que combina comigo...

- Primeiro você tem que pensar no que é bom - Explicou - O que gosta de fazer? 

Claro que eu não disse que era bom em magia, mas isso me fez pensar na segunda coisa que eu gostava da fazer:

- Gosto de pintar...

- Ótimo - Respondeu ele - Conheço um amigo que tem uma vaga para pintores, vou te dar o endereço, apareça por lá. 

- Muito obrigado. 

No dia seguinte fui surpreendido por Florinda. Ela veio me trouxe uma caixa cheia de besouros e disse que eu podia produzir combustível para coloc

- Isso, você só tem que cuidar deles e os alimentar - Explicou ela.

- Assim? - Perguntei.

Florinda sorriu, porém eu acho que fazer combustível assim é muito trabalhoso. 

Continuamos conversando. Parece que este não é um dos melhores locais para se viver, até mesmo o ar é poluído. 

Quando anoitecia fomos abordados por um bandido.

- Vocês passem tudo que tem! - Ameaçou ele.

Ninguém me diz o que fazer. 

Saquei minha varinha e lancei uma magia nele! Não que eu precise de varinha, mas elas ajudam a melhor o poder. 

Porém enquanto o homem congelava a senhora saiu correndo... Espero que ela não conte para muitas pessoas...

 Tudo bem que eu não devia usar magia assim... Mas era uma emergência. Agora precisarei consertar as consequências. 

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